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É melhor guardar dinheiro na Caixinha ou no Cofrinho? Veja o que são as duas opções!

Hoje em dia, todo mundo quer investir, quando sobra um dinheirinho. Agora, será que é melhor guardar na Caixinha ou no Cofrinho? Ambos são ligeiramente diferentes.

Guardar dinheiro é só o começo. No Brasil, milhares de pessoas têm o hábito de poupar, mas poucas realmente veem o dinheiro crescer de forma inteligente. Isso acontece porque ainda falta acesso à educação financeira e, principalmente, ao entendimento das ferramentas mais eficientes disponíveis.

Por isso, aprender a usar soluções simples, como as caixinhas e os cofrinhos digitais, pode se tornar o primeiro passo para transformar hábitos ruins em decisões estratégicas. Essas ferramentas ajudam não só a separar o dinheiro por objetivos, como também oferecem rendimento, mesmo em valores baixos.

Assim, além de organizar as finanças, é possível começar a investir sem complicações e com mais segurança, abrindo caminho para novos horizontes financeiros. Ou seja, você cria uma rotina mais saudável com seu dinheiro e ainda ganha por isso.

Você usa algum banco que oferece Caixinha ou Cofrinho para guardar dinheiro? Veja se vale a pena.
Você usa algum banco que oferece Caixinha ou Cofrinho para guardar dinheiro? Veja se vale a pena. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / procred360.com.br

Afinal, o que é a Caixinha e o Cofrinho?

A caixinha e o cofrinho digitais são espaços criados dentro da conta bancária, com o objetivo de guardar dinheiro de forma segmentada e planejada. Esses recursos permitem que o usuário organize suas metas financeiras, como uma viagem, uma emergência ou um projeto pessoal, separando valores do saldo.

Apesar da diferença nos nomes, ambos funcionam com a mesma lógica: reservar e rentabilizar pequenas quantias com foco em objetivos específicos. A grande vantagem é que, mesmo sendo simples, essas ferramentas oferecem rendimento, e muitas vezes superam a poupança tradicional.

Embora a função seja parecida, alguns bancos usam nomes diferentes para apresentar o recurso. Alguns chamam de cofrinho, outros de caixinha, e há ainda quem use termos mais personalizados como “porquinho”.

Essa diferença é meramente estética e depende da estratégia de comunicação de cada instituição. Na prática, todos seguem o mesmo modelo: separar o dinheiro e aplicar automaticamente em produtos com rendimento diário, geralmente atrelados ao CDI, como CDBs ou fundos de renda fixa.

Essa aplicação automática evita que o valor fique parado e ajuda a manter o foco no objetivo. Confira abaixo as principais semelhanças e pequenas variações entre os dois:

  • Ambos funcionam como uma “conta dentro da conta”, voltada para objetivos específicos.
  • Permitem rendimento automático sobre o valor guardado, geralmente atrelado ao CDI.
  • Apresentam diferenciais visuais ou nomes mais atrativos conforme o banco.
  • Podem oferecer rendimento turbinado para quem atende a certos critérios, como movimentação mínima mensal.
  • Não substituem investimentos robustos, mas servem como porta de entrada para a educação financeira.

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Quanto rende o dinheiro na Caixinha ou no Cofrinho?

Os rendimentos das caixinhas e cofrinhos digitais variam conforme o banco e o tipo de aplicação escolhida. Em geral, a maioria das instituições oferece rendimento em torno de 100% do CDI, o que já é mais vantajoso do que deixar o dinheiro parado na conta corrente.

Algumas plataformas, no entanto, oferecem retorno superior para quem movimenta um valor mínimo por mês ou participa de programas de fidelidade. Veja abaixo o rendimento oferecido por diferentes instituições:

Banco/PlataformaProdutoRendimento PadrãoRendimento Máximo Turbinado
PicPayCofrinho PicPay102% do CDINão informado
PagBankCofrinho PagBank101% do CDINão informado
NubankCaixinha Nu100% do CDI120% do CDI (clientes Nubank+)
ItaúCofrinho Itaú100% do CDINão informado
InterMeu Porquinho Inter100% do CDINão informado
Mercado PagoCofrinho Mercado Pago100% do CDI120% do CDI (clientes Meli+)
Banco do BrasilCofrinho BBAtrelado à SELICNão informado
Fonte: Reprodução

Vale lembrar que todos esses rendimentos estão sujeitos à incidência de imposto de renda sobre os ganhos e também ao IOF se o resgate ocorrer nos primeiros 30 dias. Por isso, é essencial considerar o prazo de permanência e o objetivo financeiro antes de movimentar os valores.

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Então, vale mais a pena usar a Caixinha ou o Cofrinho?

A escolha entre caixinha e cofrinho depende menos do nome e mais das condições oferecidas por cada banco. Ambos cumprem bem o papel de organizar metas, automatizar economias e gerar rendimentos simples e seguros.

No entanto, para obter o melhor retorno, é fundamental avaliar os critérios exigidos para rendimentos turbinados. Alguns bancos, como Nubank e Mercado Pago, oferecem até 120% do CDI para clientes que movimentam valores mensais específicos ou fazem parte de programas de fidelidade.

Outra vantagem das caixinhas e cofrinhos está na funcionalidade visual. Ao nomear o objetivo, como “viagem”, “reserva de emergência” ou “novo celular”, o usuário cria uma conexão mais clara com a meta, o que dificulta o uso impulsivo do dinheiro.

Essa organização favorece o planejamento financeiro e ainda gera uma sensação de conquista conforme o valor cresce. A separação por objetivos também ajuda a evitar surpresas, já que o valor guardado não se mistura com o saldo disponível para uso diário.

Apesar das vantagens, é preciso lembrar que essas ferramentas não substituem investimentos mais robustos. Elas funcionam bem como o primeiro passo para quem deseja ganhar disciplina financeira, mas, para construir um patrimônio maior, será necessário explorar produtos com maior rentabilidade.

Dicas para melhorar seus rendimentos nesses apps

  • Configure depósitos automáticos: Muitos apps exigem movimentação mínima mensal para liberar rendimento turbinado. Use a automatização para não esquecer e manter a condição ativa.
  • Transfira o valor rapidamente: Evite deixar dinheiro parado na conta corrente. Assim que sobrar um valor, direcione-o para a caixinha, garantindo que ele comece a render imediatamente.
  • Reavalie seus objetivos com frequência: Organize e atualize suas caixinhas conforme suas metas mudam. Um objetivo desatualizado pode desmotivar e gerar má alocação dos recursos.
  • Leia as regras de resgate: Alguns cofrinhos só permitem retirada em dias úteis ou com carência. Saber disso evita frustrações em momentos de emergência.
  • Compare com outros produtos do banco: Às vezes, CDBs ou fundos do mesmo banco rendem mais que a caixinha. Faça contas e veja o que vale mais a pena conforme seu perfil e prazo de uso.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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